Hoje, quinta, (9), o dólar comercial fechou em alta de 0,85%, batendo R$ 4,086 na venda. Esse foi o maior valor alcançado por dia desde 8 de novembro de 2019 (+1,83%).
Em paralelo, entretanto, o dólar futuro fechou com um menor percentual de alta em comparação ao do segmento à vista, visto que ontem (8) as negociações no mercado à vista fecharam antes, com queda de 0,31%. Já as transações futuras continuaram e, em razão das notícias de bombardeios no Iraque, essas puderam fechar com queda quase zerada, com flutuação inferior a 0,09%. Portanto, o dólar futuro que vence em fevereiro marca ganhos de 0,68% a R$4,097. Além disso, os índices Dow Jones, Nasdaq e S&P 500 tiveram recordes históricos, com elevação de 0,6% a 0,81%.
No Brasil, o Ibovespa fechou novamente em baixa, com pregão em 115.947,11 pontos e queda de 0,26%, sendo a 5ª em sequência desde o início do ano. Desta vez, não em função do conflito EUA e Irã, mas por motivos de diminuição da força dos dados da produção industrial e do desempenho no setor manufatureiro e de serviços ao fim de 2019.
A produção industrial brasileira vem apresentado resultados inferiores ao esperado, após baque em novembro com queda de 1,2% em comparação a outubro e 1,7% em análise comparativa anual. E novamente agora, depois de 3 meses de recuperação, registrando o resultado mais fraco em 4 anos. “A queda verificada em novembro eliminou uma parte importante do crescimento atingido nos meses anteriores”, conforme dito por André Macedo, gerente de pesquisa (PIM-Br). Dos 26 setores industriais pesquisados, os que representam maior declínio são: de veículos automotores, reboques e carrocerias (-4,4%), produtos alimentícios (-3,3%) e indústrias extrativas (-1,7%).
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Além disso, a Operação Greenfield denunciou ainda hoje 29 ex-gestores de fundos de pensão por gestão temerária. Eles são acusados de causar rombo de R$5,5 bilhões aos fundos de pensão Petros, dos trabalhadores da Petrobras; Valia, dos da Vale; Funcef, dos profissionais da Caixa Econômica Federal; além do Previ, dos do Banco do Brasil. Entre os denunciados está o chefe da Assessoria Especial de Relações Institucionais, do ministro da economia, Paulo Guedes, o Esteves Colnago.
A força-tarefa do Ministério Público Federal (MPF), responsável pela denúncia, argumenta em cima de condenação dos envolvidos além de reparação dos danos econômicos, avaliados em R$16 bilhões.