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Anúncio da demissão de Sérgio Moro gera repercussão imediata na bolsa de valores

O dia começou agitado para os membros do governo, e também a sociedade civil como um todo, depois que Sérgio Moro anunciou sua demissão como Ministro da Justiça. Em coletiva de imprensa, Moro confirmou a notícia que circulava em canais de notícia, e afirmou que decidiu se demitir depois de saber da exoneração do diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo.

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A saída de Moro, além de gerar instabilidade política, também causa um alto grau de insegurança no mercado financeiro e isso se reflete nos números registrados. A Ibovespa caiu 9,5% logo após o anúncio de Sergio Moro, oscilou por algum tempo, até se estabilizar na casa dos 7%. A nível comparativo, a quinta-feira fechou em queda de 1,26%, com pontos em 79.673.

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As quedas afetam diretamente diversos fundos de ações, mas as quedas do Banco do Brasil e Petrobrás se destacam. Enquanto no segundo caso a queda era de 5%, o Banco do Brasil operou em queda de 11%. Enquanto os números práticos são preocupantes, há ainda a preocupação com a provável dificuldade de recuperação, já que a saída de Sérgio Moro alimenta ainda mais a crise política.

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Durante a coletiva em que anunciou sua demissão do cargo, Sergio Moro fez afirmações muito sérias contra o presidente da República Jair Bolsonaro que podem ter repercussões ainda mais intensas. Uma das afirmações, por exemplo, é de que ele, Moro, não assinou a exoneração de Valeixo, mas sua assinatura consta no Decreto Oficial. Outro dos principais problemas é que Moro declarou ter tido confirmação da parte do presidente de que sua decisão era, na verdade, uma interferência política.

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Em determinado momento da coletiva, Moro afirmou que teria ouvido de Bolsonaro que era de interesse do governo colocar “uma pessoa dele [Bolsonaro]” dentro da Polícia Federal para obter informações da Inteligência, ao que Moro teria rebatido dizendo que isso seria interferência política, o que Bolsonaro teria respondido com “seria mesmo”.

Para a Economia, as recentes instabilidades do governo pode significar penalidades de órgãos financeiros internacionais. A nível de confiança financeira, a saída de Sérgio Moro significa desconfiança.

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