Atualmente, a Caixa Econômica Federal ainda pode ser considerado o banco de menor custo quando o assunto é o financiamento de imóveis. O levantamento em questão foi realizado pela Proteste, uma associação de consumidores.
A associação em questão comparou os custos para se financiar um imóvel em diversas instituições financeiras e concluiu que existe a possibilidade de economia de até 235 mil reais dependendo do valor do imóvel que se pretende financiar.
A pesquisa realizada pela Proteste realizou uma comparação entre as taxas cobradas pelos principais bancos do Brasil que contam com o oferecimento de crédito para imóveis: Banrisul, Bradesco, Itaú, Santander, Banco do Brasil e Caixa.
Inicialmente, é preciso destacar que o estudo em questão não se ateve somente à questão dos juros, mas antes se centrou no Custo Efetivo Total (CET). O CET conta com a inclusão de todas as despesas relacionadas ao financiamento, que vão além dos juros. Assim, essa te torna a taxa que deve ser levada em consideração quando se pensa em realizar um financiamento imobiliário.
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De acordo com Veronica Dutts-Ross, uma pesquisadora vinculada ao Porteste, nem todos os gerentes de banco possuem a informação a respeito do CET. Entretanto, os consumidores precisam insistir para poder fazer comparações acerca das opções de crédito, visto que em alguns cenários pode ser mais vantajoso a abertura de uma conta em um novo banco.
Além disso, a simulação realizada pela Proteste considerou três cenários, oscilando o valor do imóvel e da entrada oferecida pelo cliente. Em todas essas simulações considerou-se um imóvel novo e o financiamento foi realizado por uma pessoa de 35 anos. O prazo de pagamento, por sua vez, foi de 30 anos.
Outro ponto relevante acerca do financiamento é que ele foi feito por meio da tabela SAC, em contextos nos quais a amortização é constante, as parcelas acabam diminuindo com o temo. Entretanto, cada banco oferece modalidades de crédito diferenciadas.
Quando se realiza um financiamento a partir do Sistema Financeiro Habitacional (SFH), isso torna possível a utilização de recursos como o FGTS e a poupança. Assim, imóveis brasileiros de até 800 mil podem ser financiados a partir do SFH. Em alguns estados do Brasil, como Minas Gerais, Distrito Federal, São Paulo e Rio de Janeiro, esse limite chega a subir para 950 mil reais.
De acordo com alguns economistas, o uso do FGTS na entrada do financiamento ajuda a diminuir o valor que deverá ser financiado.
Ainda sobre o financiamento pelo SFH, é válido destacar que todas as instituições que oferecem essa modalidade são obrigadas a seguir algumas normas estipuladas pelo Governo Federal. Essas normas estão ligadas à limitação da taxa de juros, que poderá chegar no máximo a 12% ao ano e também à Taxa Referencial (TR). As taxas supracitadas, por vezes, são menores do que as praticadas em outras modalidades ligadas ao crédito.
Para solicitar um financiamento, inicialmente, você precisa possuir mais de 18 anos. Ao fim do contrato, a sua idade máxima deverá ser, no máximo 81 anos e meio. Dessa forma, se atualmente você tem 60 anos de idade e deseja realizar um financiamento que se estenderá por 20 anos, alguns bancos já podem te negar o crédito baseado na proximidade com a idade máxima.
Além disso, existem exigências relacionadas ao valor da entrada. Geralmente, o valor pedido é de 20% do valor total do imóvel. Entretanto, alguns bancos aceitam realizar o financiamento caso 10% do valor seja oferecido pelo cliente. Entretanto, é importante lembrar que quanto maior for o valor de entrada oferecido por você, menores serão as taxas de juros e também as parcelas a serem pagas.
Por fim, também se mostra necessário comprovar que o financiamento somente comprometerá 30% da sua renda mensal.